João de Bronze
Quando da inauguração da sede dos estivadores de Pedreiras-Ma, o então presidente, o vereador João de Bronze, um negro racista metido a intelectual, porém pouco estudado, inicia seu discurso com base num quadro que estava exposto na parede da sede. Mas deixa que o quadro simbolizava o descobrimento das Américas. Os apartes são feitos por um gaiato que tenta avacalhar o evento.
O DISCURSO
-Apôis bem, sinhores e sinhoras, assim cuma Cristóvio Colômbio discubriu as América, nóis afundemos esta ingrimiação, e afundemos sim, para qui no preterio do presente mais adiante na frente, quando nossos fio chegá cheio de orgúio e preguntá: - Meus pai, foram ôces intonce qui afundaram ela ? Aí intão, nóis arrisponde tudo pela uma boca só. Fumo, fumo e fumo.
O gaiato gritou: - Cala a boca negão !
-Nêgo sim, porém o sangue qui corre as aspiderme das vêia num infului, infului sim a comportação do individe, principarmente quando o individe véve com as dificulidade qui a vida alferece, transformando as xanxe em pógresso.
O gaiato gritou: - Tira esse negão daí !
-Nêgo sim, mas porém um autista, e um autista é cuma um trem, qui inscurega nos trio sempre em busca de dias mais mió.
O gaiato novamente gritou: - Tira esse jumento daí !
-Sou um quadrupéde não négo, mais essa massa becefálica qui eu tenho na cabeça é qui mi elevou aos epogeu dos pico das pulíticas. E vou concruir meu discuso, com a famosa parabola do famoso filosofo Socrates: É justamente divide a ingnorânça e a indiotice, que nem Pedreira e nem o nosso país Brasil não vai pra frente. Munto obrigado.
Homenagem do poeta Paul Getty a essa figura folclórica, que fez história na cidade de Pedreiras. Hoje imortalizado na música LINHA IMAGINÁRIA. "João de Bronze tua arte não me cansa".
Paul Getty S Nascimento
Poeta, compositor e membro da APL – Academia Pedreirense de Letras