Filemon de Carvalho Krause Filho

Hoje recebemos um CD de presente, estava escrito: POESIAS DE FILEMON KRAUSE, que grata surpresa, encontrar uma coleção de belas escrituras. Compartilharei em nossos momentos de pureza, a obra deste grande e sábio cidadão pedreirense.


PRINCESA DO MEARIM

Desde os mais tenros anos da minha infância 
Eu guardo uma paixão de ânsias constantes 
Por uma bela princesa vestida com elegância, 
Estendida sobre um leito de muitos amantes. 

Quando estive distante não senti ciúmes, 
Embora tendo certeza de que o seu encanto 
Acendeu a lareira do amor, exalou perfumes, 
E fui traído, mas mesmo assim a amo tanto! 

Sua beleza é magia como o canto das sereias, 
E cinco novos rebentos já foram abortados 
Do seu ventre intumescido de flácidas veias. 

Soberana fêmea dos meus sonhos de varão, 
Mesmo paralítica e de membros amputados, 
Mil vezes querida, Pedreiras do Maranhão!

Pedreiras, 17 de julho de 2002 

Poesia publicada no livro “Esfinge de Arabescos”, pág. 73. Classificada em 4º lugar no III Concurso Literário promovido pelo Movimento VirArte, de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul.


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FILEMON KRAUSE Filemon de Carvalho Krause Filho é poeta, escritor, historiador, nascido na Rua Abílio Monteiro, Bairro do Engenho, na cidade de Pedreiras, Estado do Maranhão, no dia 19 de abril de 1 950. Filho dos saudosos Filemon de Carvalho Krause (* 2-7-1912 + 20-4-1997) e Isabel Feitosa Krause (* 31-10-1917 + 8-9-1961). Foi homenageado com placas, troféus, medalhas, diplomas de honra ao mérito e outras inúmeras condecorações literárias, tendo sido classificado em vários concursos de poesias, contos e crônicas. Foi o primeiro Presidente da Academia Pedreirense de Letras, é sócio fundador da Associação dos Poetas e Escritores de Pedreiras e membro de diversas instituições culturais, com participação em mais de cem antologias poéticas. Foi o primeiro poeta a ser condecorado com a “Comenda Corrêa de Araújo”, a mais alta condecoração outorgada pelo Poder Legislativo de Pedreiras. 


LIVROS PUBLICADOS


POESIAS:

Poemas do Além

Poemas da Vida

Vitrais de Sonhos

Retalhos de Ilusão

Aldrava de Bronze

Rabiscos d'Alma

Alfarrábio de Poesias

Sonetos Esquecidos

Opúsculo Profano

Pedreiras: Minha Terra em Versos

Esfinge de Arabescos

Minha Infância na Mata do Nascimento



CORDEL:

Chapéu de Couro

A Maldição da Serpente do Transual

Os Pinguços de Pedreiras

O Cabeça-de-Cuia do Rio Mearim

Moleque de Engenho

Kaká – Meu Cachorrinho Poodle

Boteco da Golada

Meu Alforje de Cordel



CRÔNICAS:

Anedotário Político (Volume I)

Anedotário Político (Volume II)

Anedotário Religioso

Figuras Folclóricas da Terra de João do Vale



PESQUISA:

Dicionário Folclórico de Pedreiras

Dicionário Histórico de Pedreiras

Filemon Krause – o Alfaiate – Um Exemplo de Honestidade

Uma Pataca da Vida e Obra de João do Vale

A Lenda do Cabeça-de-Cuia

Major Augusto Ferreira Brabo – o 1° Uxoricida de Pedreiras



INÉDITOS:

Vila de Pedreiras – A Era dos Intendentes

Filemon Krause nas Antologias Poéticas

Logradouros de Pedreiras

A História da Academia Pedreirense de Letras.

5 comentários:

  1. Os livros deste cara são a perfeita tradução da comunidade pedreirense.

    Gosto de sua obra; todo cidadão de pedreiras deveria ler.

    ass: poeta perneta e caolho.

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  2. O carisma, a humildade, a inteligência e a grande contribuição sócio-cultural que Filemon Krause dá para a nossa querida cidade de Pedreiras, fazem com que o vate vanguardista se ostente num patamar de respeito, honra e glória. Além de tê-lo como amigo particular, orgulho de ser seu confrade na Academia Pedreirense de Letras.
    Parabéns, meu poeta! Esse seu poema dá para colocar uma melodia, vamos ver isso.

    JOAQUIM FERREIRA FILHO
    Av. Otávio Passos, 163 - Goiabal
    (99) 8110.3668

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  3. tive o prazer de interpreta um poema de FILEMON DE CARVALHO o leproso, e fiquei em segundo lugar no festival de poema.

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Pedras Verdes, Pedreiras, MA, Brasil.