Seria tão bom se nós nos vaiássemos e entendêssemos o quanto somos cúmplices de todas as patifarias que existem nesse país. Chega de sermos levados pela onda do momento! Enquanto os eleitos esconderem-se e planejarem qual ato faremos, continuaremos os mesmos idiotas de antes. Será que já esquecemos o processo contra a quadrilha do PT: o mensalão. Será que achamos normal, obras superfaturadas e não executadas ou entregues sempre fora do prazo?! Será que hospitais com doentes nos corredores faz parte da “cultura” do Brasil?! Será que uma educação capenga como a nossa trará mudanças?!
Não muito tempo atrás, essa rede social exibia um exército medonho aclamando um tal Pastor: apareceram os ilícitos e sumiram os cidadãos. Aqui no Maranhão, um deputado federal - sem qualquer expressão na câmera - lança um projeto de lei, provavelmente escrito e elaborado por outra pessoa com interesses contrários ao da democracia e ninguém vai às ruas (PEC 37). Temos os piores índices de desenvolvimento por conta de um governo do Estado totalmente desequilibrado e dissimulador. Nossas cidades são o exemplo do mais completo caso de descaso nas gestões municipais que começam endividadas e fazendo festa para alimentar a ignorância coletiva. Se atravessarmos a ponte que liga Timon a Teresina e continuarmos rumo ao Ceará, encontraremos cidades com menos capacidade comercial e produtiva, muito mais estruturadas do que as do Maranhão.
Estamos pleitos após pleitos amargando a cidade de São Luis sem investimento, seja por desavenças entre o poder do Estado e o poder Municipal, seja pelo distúrbio social através da corrupção, seja pela nossa inércia de não fiscalizarmos e cobrarmos, seja porque nós somos favorecidos por esse ou aquele grupo, seja porque a puta que pariu não quer. Chega de sermos idiotas... E o pior... Uma nova geração está entrando no contexto e no erro das outras: será tocada igual jumento. Alguns falam até que é influência da primavera árabe: nosso nordeste não tem primavera e será que não somos capazes de nos organizarmos e fazer nossos próprios movimentos?! Pelo visto sim! Pra mim, essa manifestação contra aumento de passagem é mais uma manipulação da máquina para desviar a atenção das porcarias políticas que esse país consegue defecar. Já está na hora de pararmos de achar bacana as reivindicações a nível nacional e começarmos a exigir dignidade e respeito com a coisa pública na esfera local. Porque tantos que se solidarizam com os distantes não fiscalizam e cobram os "gestores" municipais e seus representantes nas câmaras municipais e estadual? Tenho certeza que essa pergunta é bem incômoda e muitos lerão e darão de ombros... Essa é nossa maior covardia!
ITAMAR LIMA
Cantor, compositor, Bacharel em Direito e funcionário do Banco do Brasil.
Um pedreirense que atualmente mora em São Luís do Maranhão.
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Diante do que se passa e bem comentas, bom fosse que nossos parceiros das mídias sociais, não estivessem amordaçados pelo vil metal; mas o tempo, o senhor da razão e juiz imparcial, irá bradar o grito dos justos.
ResponderExcluirTodo mundo, de uma forma ou de outra vive amordaçado pelo vil metal, até mesmo os que se dizem defensores dos direitos humanos, pois ora são governo, ora são oposição. O que se tem de deixar é de hipocrisia e de discursos falsos de pseudos socialistas.
ResponderExcluirJeguerê
julga-se sempre os outros pelos nossos valores
ExcluirPARAFRASEANDO
ResponderExcluirDiante do que se passa e bem comentas, bom fosse que nossos parceiros de partidos de esquerdas, esses eternos sindicalistas de mandatos sem fim, nossos artistas que são de movimentos sociais não tivessem a preocupação de lutar pelos direitos coletivos somente quando não estivessem mais mamando nas tetas deliciosas do poder. Na verdade, oxalá, quem dera todos nós vivêssemos o que discursamos.
Sem máscara
PARAFRASEANDO
ExcluirNa verdade, oxalá, quem dera todos nós vivêssemos o que discursamos (esse é um ponto de vista de um zarolho).
Ser partidario de uma causa nao significa ser rotulado como partidario deste ou aquele partido. Existe milhares de militantes que continuam a militancia das causas e frequentemente buscam outras bandeiras partidarias com intuito de mudarem algo de ensejam.