QUE VENHA O OSCAR!


Cenário, escândalos, crise politica, crise financeira, um juiz carrasco do bem, bandidos ativos e passivos, presidente impedida, enfim, temos do bom e do melhor, se em Hollywood os grandes mestres cineastas precisam ficar noite sem dormir escrevendo uma trilha, criando personagens, etc. aqui no Brasil já temos até demais, basta só você ir ao banco e ver gente furando fila, a corrupção tá em todo lugar, alimentando as mazelas sociais. Destacamos a realidade político brasileira atual, que já dá um bom filme ou uma boa série. Mostrar que somos um país corrupto por natureza, e que a impunidade prevalece nos níveis sociais dos meliantes de primeiro grau endinheirados, não vai de forma alguma prejudicar e nem piorar nossa identidade cultural mundo afora, o conceito Brasil permanece inerte, sugestivamente nossa indústria cinematográfica poderá mais uma vez se destacar no universo da sétima arte, a arte que concilia todas as artes. A recuperação do prestígio, o tempo se encarregará de resolver, com a permissão de nosso senhor Jesus.

Quem já assistiu a série Narcos, mega produção da Netflix, que conta a história de um dos maiores narcotraficantes do mundo, Pablo Escobar, “Os Intocáveis”, relembra a caçada a um dos maiores mafiosos de todos os tempos, cantado por Raul Seixas: Al Capone, O Poderoso Chefão (1972) não pode faltar entre os preferidos dos cinéfilos de carteirinha, sabe muito bem que relatar fatos reais, com uma pegada ficcionista podem render muito para as bilheterias. O Brasil já tem um cenário ideal, promissor, e uma história digna, passível de uma mega produção cineasta: “A Lava Jato” e todos os seus protagonistas se encaixariam muito bem em uma história real contada e ilustrada por atores, o enredo poderia se desenrolar sugestivamente sobre um personagem épico, o então ex-presidente Lula, só não poderia faltar em suas cenas uma garrafa de 12 anos e gelo, se for contar sua história desde o inicio tinha que ser a velha cachaça nordestina e um copo americano. O filme “Lula o filho do Brasil” dirigido por Fabio Barreto e Marcelo Santiago poderia dar continuidade a sua história pós sofrimento, perseguição pela ditadura militar e agora um gentílico de Atibaia, Atibiano. Que tal criar um filme sobre tucanos, aqueles pássaros do bico grande, esse bico serve para capturar alimentos, insetos e manter sua sobrevivência, servem para se refrescar dentre outras funções, no Brasil tem uma espécie rara que usa o bico para fins ilícitos, envergonhando a espécie verdadeira, uma quantidade expressiva pode ser vista na capital da república. Porém, não tenho dúvidas que essa produção ganharia o Oscar se fosse baseada na história do mais novo marginal e ao mesmo tempo velho nesse ramo: “Eduardo Cunha”. Economista, daí o sucesso das obesidades das suas contas bancárias, evasão de divisas astuciosa , envio de recursos para paraísos fiscais, ele não fez prevalecer o velho ditado: “casa de ferreiro, espeto de pau”, o economista EC soube muito bem gerir seus recursos. Radialista, bom comunicador, orador, influenciador, abrindo um parêntese para um escândalo de superfaturamento em 1991 quanto então presidente da Telerj, uma empresa fluminense de telecomunicações. Convenhamos que uma delação premiada do protagonista EC renderia muitos papéis de coadjuvantes, vilões, antagonistas etc, ao menos que deixassem passar por meros figurante pois a arguição do EC promete levantar muitos talentos. Como político o EC entra no seleto time dos bandidos do colarinho branco, quando esse time entra em campo é goleada sempre. 

Poderia também descrever o Juiz Sérgio Moro, aclamado pelas manifestações Brasil afora, uma das hashtags mais utilizadas nas redes sócias (#moro #sergiomoro), um juiz que até o presente momento não se curvou diante de monstros do atual sistema politico corrompido brasileiro e agora em chamas, sem previsão de chuva. 

Um dos maiores cineastas brasileiros: José Padilha, criador do filme “Tropa de Elite” I e II, dentre outras megas produções, seria o produtor perfeito para uma produção épica, digna de um bom saco de pipoca e um telão de n... polegadas. Padilha tem um estilo arrojado, com takes que contem muita ação, dinamismo e criatividade. Escrever algo sobre o que fora supra citado nos primeiros parágrafos, requer um produtor flexível. Como tornar a Lava Jato em uma produção cinematográfica ? José Padilha tem a faca e o queijo na mão, e o Wagner Moura pra servir um pedaço dessa apetitosa e convidativa proposta, o parceiro fiel não pode faltar, que venha o Oscar!

*EC Eduardo Cunha

BERNARDO SILVA
BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO - FAESF
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