Por: Joaquim Filho
Nesse fim de tarde de terça-feira (17), Deus me deu a oportunidade de conhecer um homem simples, humilde e muito rico de sabedoria e inteligência. Meu primeiro contato foi através de um vídeo que me foi enviado pelo amigo José Jose Orlando Feitosa. Pelos anos que nasci e moro em Pedreiras, eu nunca tinha visto e nem falar desse cidadão que atende pela alcunha de Zé Fogoió. Contou-me um pouco a sua história. Veio com o pai do Piauí para o Maranhão. Foi caminhoneiro por 35 anos, mas em 1980 sofrera um acidente e perdeu totalmente a visão. Ao passar a pé em frente sua residência, na Rua Messias Filho, Engenho, resolvi encostar e jogar umas prosas com ele. Esse homem é um poeta anônimo. Tem lindas poesias na memória que precisam ser registradas no papel. Como pode uma pessoa tão intelectual viver no ostracismo da nossa história?