Pedreiras participou da Marcha das Mulheres Negras, realizada em Brasília, quarta-feira (18/11) no Ginásio Nilson Nelson, Eixo Monumental e área próxima ao Congresso Nacional.
A programação contou com a presença da secretária de Estado da Mulher, Laurinda Pinto, e equipe da Secretaria de Estado da Mulher (Semu). Na agenda, uma visita a Casa da Mulher Brasileira de Brasília (CMB). Pedreiras teve ótima participação com a ativista politica Francinete Braga, mulher de fibra reconhecida em todo Maranhão e agora no Brasil.
Em um dos eixos: “Mulher, Viver sem Violência”, coordenado pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM) do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos. Garante acesso a serviços especializados para ofertar condições de enfrentamento da violência contra a mulher e sua autonomia econômica. É considerada uma inovação no atendimento humanizado às mulheres.
Mesmo com temas, como o supracitado, a mulheres a Marcha das Mulheres Negras, não foi de muita paz. Francinete Braga nos relata o tamanho da violência: "No nosso país tem 49 milhões de mulheres são negras (25% da população). Brasileiras discriminadas, ganham menos e são muito violentadas. A marcha em busca da tolerância enfrentou a truculência e o preconceito. Um manifestante que estava acampado próximo ao Congresso Nacional, disparou tiros para o alto no meio da multidão. Ele é policial e tentou provocar tumulto para dispersar as mulheres."
Durante a marcha, do alto dos carros de som, as organizadoras pediam que as militantes não aceitassem essas provocações e seguissem andando. Elas assim continuaram. Resistindo, como em todos os outros dias de suas vidas. Santa Alves, presidente da Unegro no Distrito Federal, considerou a marcha um sucesso pela força demonstrada pelas mulheres negras.
Ao chegar da Marcha é acolhida pelo Líder. Abraço sem preconceito de quem luta pela igualdade.
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