Não á PEC 37: Os dois lados do ato.
Como informamos aqui, aconteceu ontem, no CRESSUPE, um ato público com coletas de assinaturas onde os pedreirenses se manifestaram contra PEC 37. A divulgação nas Redes Sociais, na mídia televisiva e o boca a boca, fizeram o evento render, com presença de estudantes de algumas escolas públicas, acadêmicos da UEMA, personalidades da cultura e até mesmo quem queira que o Ministério Público vá para os Sextos dos infernos.
Com relação às assinaturas, acredito terem sido positivas, as mesmas se unirão as demais na próxima sexta, onde haverá na capital maranhense o ato público estadual contra esse maldito projeto de lei.
A arte, como sempre, foi uma das melhores formas de manifestar apoio a causa, alunos da UEMA fizeram uma paródia com o tema, lançando mão de uma das músicas do lendário Renato Russo, e o que dizer das Flautas de Benedito, deram um toque todo especial ao evento, e para emocionar ainda mais o público, evidenciar a importância do MP no apoio de projetos sociais, recuperandos da Casa Vida Nova, da sua forma, do seu jeito, deram uma lição ao catarem em ritmo de samba uma música Gospel.
Hoje, ao abrir religiosamente o Facebook, me deparei com a seguinte publicação de uma das participantes: “E mau começou a banda... Mandaram terminar... PEC 37 foi bom para os grandes. E para nós os pequenos nada...”
Cito-a por dois motivos, primeiro, para dizer que concordo, o evento foi um prato cheio para quem quis posar de bom moço, logo não vou me ater nisso, as imagens tem muito a dizer, segundo, na minha opinião, faltou à cara do populismo, do povo, faltou interação, faltou os movimentos sociais, alguns estavam, é verdade, mas no papel não.
Voltando a PEC 37, acredito que a mesma deveria ter sido ensinada nas escolas, é tão simples dizer do que se trata e como pode nos afetar, mas pelo visto, a educação ainda não olha para os lados.
E o que dizer da Banda Barba de Noé?
Fiquei até o final, ou no cisco, como queira, vi os integrantes colocando seus instrumentos dentro do carro, e ninguém pra dizer: Obrigado, valeu a intenção!
A banda tocou para 12 pessoas enquanto tudo era retirado, banners, cartazes, depois da fala da Dra. Sandra todo mundo foi embora, e com direto, se tratava de uma Terça, contudo, eles tocaram Legião, Raimundos... Até que alguém aparecer e ameaçar chamar a policia, mas uma vez com direito, não havia ninguém da organização para responder.
A banda tocou para 12 pessoas enquanto tudo era retirado, banners, cartazes, depois da fala da Dra. Sandra todo mundo foi embora, e com direto, se tratava de uma Terça, contudo, eles tocaram Legião, Raimundos... Até que alguém aparecer e ameaçar chamar a policia, mas uma vez com direito, não havia ninguém da organização para responder.
Foram semanas de dedicação, quem trabalha com música sabe que o dia de um músico diante de uma apresentação é marcado por expectativa, pressão, tudo é diferente, e muitos deles trabalham, mas como disse a uma amiga, esposa de um dos integrantes: O caminho para o reconhecimento tem seus buracos.
É isso caro leitor, agora o que nos resta é esperar para vê até onde vai essa PEC 37, e que as próximas surpresas sejam mais positivas.
original do blog: http://www.ooculosdegrau.com
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Anastácio Nunes
ResponderExcluirengana-se quem pensa que esse joaquim neto (òculos de Grau), não és um rapaz inteligente e cheio de visões críticas.
Eu sou contra a PEC-37 e fui para a CRESUPE dáro meu apoio como cristão evangélico para o Ministério Público, inclusive por ver nessas promotoras públicas de Pedreiras, mulheres de luta e que estão ao lado do povo. Mas ter que aguentar discurso de gente que já foi investigado e acusado pelo mesmo Ministério Público; de gente que até recentemente foi citado na mídia por desvio de dinheiro público; de dizer que tem uma família que manda no maranhão há 50 anos, enquanto que essa mesma pessoa passou 8 anos num governo que deu sustentação politica a essa mesma família... isso é que não deveria ter acontecido, o rapaz foi feliz quando escreveu lá no seu blog (o evento foi um prato cheio para quem quis posar de bom moço, logo não vou me ater nisso...)
pelo amor de Deus teve gente que se levantou e foi embora, isso num poderia ter acontecido. essa é as minha observações doutoras.
todo mundo viu essa mancada dar microfone pra gente falar querendo posar de integro.
ResponderExcluirParabéns a todos os presentes CONTRA a famigerada PEC 37, especialmente as autoridades presentes, Dra. Sandra, Dr. Lacerda, Vereador Robson, dentre outras pessoas que honraram o ato público com sua presença.
ResponderExcluirTODOS OS CIDADÃOS TÊM DIREITO A UMA INVESTIGAÇÃO LEGAL, CORRETA, PRUDENTE, INCLUSIVE O PRÓPRIO INVESTIGADO! ESSA PRERROGATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO É DIREITO ATINENTE À TODA SOCIEDADE.
tem MUITA GENTE nesse GOVERNO do TOTONHO implorando a DEUS que a PEC 37 seja aprovada. Xô URUBU!
ResponderExcluirtem uma gente do governo passado com medo de raimundo louro abrir a cpi da pedofilia aqui na pedreiras.
ResponderExcluirO poder de investigação criminal centralizado em mãos da polícia, como quer a PEC 37, é uma temeridade. Porém, precisamos conhecer a atuação do Ministério Público no aspecto judicial -- informando à população as ações que já moveu e que irá mover --, contra prefeitos, secretários e vereadores que tenham cometido atos de improbidade, de Pedreiras, Trizidela e Lima Campos. A sociedade também precisa saber quantos inquéritos civis já foram instaurados para a apuração de irregularidades -- que não são poucas --, nas administrações desses Municípios.
ResponderExcluirE caso o Ministério Público, cumprindo as suas atribuições constitucionais, ao promover ações civis, por exemplo, não obtenha êxito, em face da morosidade do Judiciário, nesse caso acredito que pode contar com o apoio da sociedade.
Mas não podemos ficar apenas no discurso, há prefeitos que entraram endividados e saíram milionários, fazendeiros, empresários, fruto de roubalheira explícita, mas não se tem conhecimento do que o Ministério Público fez contra isso. É necessário que divulgue para que tomemos conhecimento e possamos acompanhar, uma vez que é de interesse público que recursos desviados sejam devolvidos aos cofres dos Municípios lesados. E também nesse ponto não faltará apoio da sociedade às ações do Ministério Público.