
A MPX, empresa de energia do Grupo EBX, adicionará 2.800 MW de usinas térmicas à capacidade do Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2013, contribuindo para a segurança energética do País. Neste mês, a MPX iniciou no Maranhão a operação comercial da UTE Itaqui, de 360 MW, e da primeira unidade da UTE Parnaíba I, que alcançará capacidade plena de 676 MW. Ainda em fevereiro, a segunda unidade desta usina foi sincronizada ao SIN. No Ceará, a primeira unidade da UTE Pecém I opera comercialmente desde dezembro de 2012 – a usina chegará a 720 MW. Considerando ainda UTE Pecém II, de 365 MW, e UTE Parnaíba II, de 517 MW, previstas para operar até o final do ano, as usinas da MPX representarão aproximadamente 15% da capacidade térmica instalada do SIN, que atualmente é de 19.450 MW, de acordo com dados do Operador Nacional do Sistema (ONS) para fevereiro.
As usinas da MPX estão entre as mais competitivas do subsistema Nordeste, com custo variável unitário (CVU) de cerca de R$ 100, em média seis vezes menor que térmicas a óleo, segundo dados do ONS.
“Nossa missão é continuar contribuindo para o crescimento do País através da ampliação do parque gerador de base, com estratégias inovadoras que nos permitam continuar a criar plataformas de negócios com rentabilidade diferenciada”, afirma Eduardo Karrer, Diretor-Presidente e de Relações com Investidores da MPX.
Investimento
Em 2012, a MPX investiu mais de R$ 1,8 bilhão nos empreendimentos em construção no Ceará e Maranhão, com a geração de 13.000 empregos diretos no auge das obras. Desse montante, mais da metade, R$ 970,2 milhões, foram direcionados ao Complexo Termelétrico Parnaíba, em Santo Antônio dos Lopes, no interior do Maranhão. Ao todo, os empreendimentos da MPX ultrapassam R$ 9 bilhões em investimentos.
Parnaíba: projeto pioneiro
Um dos maiores complexos de geração de energia termelétrica a gás natural do País, Parnaíba evoluiu rapidamente da terraplenagem aos testes pré-operacionais em 2012. Do início da construção à geração de energia, foram menos de dois anos. A primeira unidade geradora já está operando comercialmente e a segunda, em testes, com o gás produzido pela MPX e OGX, por meio da OGX Maranhão, na Bacia do Parnaíba. O complexo, que integra produção de gás à geração elétrica, é um projeto pioneiro e consolida a estratégia de verticalização da empresa.
Com licença de instalação para uma capacidade total de 3.722 MW, Parnaíba compreende hoje duas fases, totalizando 1.193 MW. A MPX, por meio de sua joint venture com a E.ON, possui ainda uma opção para aquisição do projeto Nova Venécia, de 176 MW, com operação comercial prevista para o segundo trimestre deste ano. As empresas aguardam autorização do Ministério de Minas e Energia (MME) para adequação à implantação no Complexo Termelétrico Parnaíba.
Dando continuidade à campanha exploratória de gás no interior do Maranhão, a MPX e a OGX apresentaram à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em janeiro deste ano, a declaração de comercialidade da acumulação de Bom Jesus, que passou a se chamar Campo de Gavião Branco. Já foram perfurados quatro poços exploratórios nessa acumulação, todos com descoberta de gás. A OGX Maranhão estima um volume total in situ entre 0,2 e 0,5 trilhões de pés cúbicos (Tcf) de gás para este campo.
Parceria com E.ON
No início de 2012, a MPX firmou a parceria com a alemã E.ON SE, uma das maiores empresas globais de energia, objetivando alavancar as complementaridades das empresas em busca de oportunidades de crescimento no setor de energia brasileiro. A nova companhia foi estruturada em tempo recorde e, em agosto, foi anunciada a aquisição de projetos eólicos no Nordeste do Brasil, concretizando a entrada no mercado de energia eólica, um dos segmentos em mais rápida expansão no País.
Resultado Trimestral – No quarto trimestre de 2012, a MPX apresentou uma receita operacional líquida consolidada de R$ 216,3 milhões, um crescimento de 413,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento foi motivado, em grande parte, pelo início do contrato de comercialização de energia de Pecém I no Ambiente Regulado, em 23 de julho de 2012. A contribuição da Comercializadora de Energia para a receita líquida consolidada atingiu R$ 79,5 milhões. É importante ressaltar que a Comercializadora foi integralmente transferida para a joint venture entre MPX e E.ON, na qual a MPX tem uma participação de 50%. Também no quarto trimestre de 2012, a empresa reportou um resultado líquido negativo de R$ 135,8 milhões, queda de 56,1% em relação ao resultado do mesmo trimestre de 2011. O resultado é justificado principalmente pela compra de energia para cumprir as obrigações contratuais de Pecém I.
Sobre a MPX
A MPX Energia S.A., parte do Grupo EBX, é uma empresa diversificada de energia com negócios complementares em geração elétrica e exploração e produção de gás natural na América do Sul. A companhia tem um amplo portfólio de empreendimentos de geração térmica que a posiciona estrategicamente para se tornar uma geradora privada líder. As usinas de geração da MPX serão também as principais consumidoras do gás natural produzido nos blocos terrestres da companhia, que têm recursos riscados estimados em mais de 11 Tcf.
