Por: Joaquim Filho
Essa semana uma foto circulou na rede social e causou um grande impacto nas pessoas, principalmente naquelas que navegam na internet, precisamente no Facebook.
A empresária Eliene, proprietária da loja LN STORE teve a ideia de postar uma foto da sua amiga LOLITA, falecida num trágico acidente, na estrada que liga Pedreiras a Lima Campos.
A foto da amiga, segundo a empresária Eliene, foi no sentido de fazer uma justa homenagem póstuma, pois no dia 28 de fevereiro, caso estivesse entre nós (pois viva ela está), Lolita teria celebrado mais um aniversário entre nós.
Ao constatar tanto acesso, com palavras de carinho e saudade dessa genial Mulher, também deixei lá o meu recado, como diz na gíria e na linguagem da informática, eu curtir aquela postagem e magistral ideia de alguém lembrar-se de uma pessoa que marcou as nossas vidas e os nossos corações.
Feliz de quem conheceu e teve o prazer de conviver com Lolita. E antes que alguém venha me dizer aquela frase já bem conhecida: “Quer ser bom, morra.” Aqui não tem espaço para essa frase, porque se ela não fosse a pessoa que estou dizendo, não estaria eu perdendo meu tempo, batendo dedo no teclado e escrevendo esse texto.
Há pessoas que são diferentes. Ninguém consegue explicar como os seres humanos são diferentes a esse ponto. De mil pessoas que moram nesse Planeta, tem uma que se sobressai com a sua maneira ímpar e peculiar de ser. Assim foi Lolita. Quem a conheceu sabe que não estou jogando confetes à toa.
A Lolita tinha qualidades interessantes que me chamavam muito atenção: simples, sorridente, afável, meiga e doce. Nunca vi Lolita mal-humorada. Se ela passasse por mim mil vezes por dia, mil vezes ela falava. Lolita quando via uma pessoa amiga, não fingia que não tinha visto. Ela via e falava.
Não me lembro como se deu a minha aproximação com Lolita, só sei que uma época, anos 80, namorei uma prima dela, Glaucia, que mora em São Luís e, nessa época nos aproximamos mais ainda.
Depois, eu e minha esposa participamos de um encontro de casais da Igreja Batista e, mais ainda a nossa amizade nesse encontro se consolidou.
E, sempre que me via pela rua, lojas, banco e até mesmo dirigindo o seu carro, ela fazia a sua saudação.
No dia que aconteceu o trágico acidente que a vitimou, eu fiquei sabendo pelas vozes das pessoas na minha rua, dizendo: “A Lolita morreu num acidente que houve agora a pouco.”
Quando ela viajou sem se despedir de nós, eu me lembrei da música da Banda Legião Urbana que diz assim:
É tão estranho
Os bons morrem jovens
Assim parece ser
Quando me lembro de você
Que acabou indo embora
Cedo demais.
Quando eu lhe dizia
Me apaixono todo dia
É sempre a pessoa errada
Você sorriu e disse
Eu gosto de você também
Só que você foi embora...
Cedo demais!
Eu continuo aqui
Meu trabalho e meus amigos
E me lembro de você
Em dias assim
Dia de chuva
Dia de sol
E o que sinto não sei dizer...
Vai com os anjos
Vai em paz
Era assim todo dia de tarde
A descoberta da amizade
Até a próxima vez...
É tão estranho
Os bons morrem antes
Me lembro de você
E de tanta gente que se foi
Cedo demais!
E cedo demais...
Eu aprendi a ter
Tudo o que sempre quis
Só não aprendi a perder
E eu que tive um começo feliz...
Do resto não sei dizer
Lembro das tardes que passamos juntos
Não é sempre mais eu sei
Que você está bem agora
Só que neste Ano
O verão acabou.
Cedo demais!
O Blog Pedras Verdes também resolveu prestar essa singela homenagem póstuma e, se solidariza com os familiares e amigos, no sentido de que possamos sempre lembrar a sua doce memória.
Lolita Vive para sempre. Amém!
parabéns: jf não vi a postagem da eliene , ela está de parabéns por lembrar de uma pessoa realmente de muitas qualidades pois tive o prazer de conhece-la, era uma pessoa incomparável lamentamos sua partida precoce mas tenho certeza q está em um lugar especial pois os seus atos dizem isso um abraço a todos familiares .
ResponderExcluirSe vocês continuarem postando textos nessa linha, fazendo referências às pessoas que realmente merecem, mesmo que sejam póstumas, com certeza a qualidade do blog irá lá para cima. Parabéns, Mr. Heel por resgatar a mémória de uma pessoa que realmente foi tudo e muito mais que foi citado nesse texto.
ResponderExcluirGracinha
Lolita realmente foi gente de verdade, deveria nois se espelhar nela.
ResponderExcluirIrmão Edson
Essa homenagem era só o que se falava hoje na cidade, pena que é uma minoria ainda que detém de internet em seus lares. Lolita tem que ser sempre lembrada na história de pedreiras, a Eliene Modas foi muito feliz, pois é ela também uma mulher trabalhadeira e honesta.
ResponderExcluirLourdes