Secretário Ricardo Guterres reunido com gerentes da OGX
Executivos da empresa OGX estiveram em São Luís, no início deste mês a convite da secretaria de Minas e Energia, para discutir o futuro da atividade de prospecção da empresa na Bacia do Pará-Maranhão, no litoral maranhense. Eles se encontraram com o secretário de Estado de Minas e Energia, Ricardo Guterres, e informaram que o início da prospecção só ainda não aconteceu porque a empresa não obteve o Licenciamento Ambiental da Atividade de Perfuração. Este licenciamento é coordenado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A OGX arrematou, em leilão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o direito de explorar os blocos BM-PAMA-13, BM-PAMA-14, BM-PAMA-15, BM-PAMA-16 e BM-PAMA-17, na Bacia do Pará-Maranhão. A OGX informou a Ricardo Guterres que a empresa OGX continuará buscando obter o licenciamento ambiental das áreas por entender que são de alto potencial.
“A meta do Governo do Maranhão é que os investimentos nas áreas de geração de energia e de mineralogia sejam instalados e gerem receitas para o estado e oportunidades de negócios para a sociedade maranhense, dentro dos parâmetros da sustentabilidade”, ressaltou Ricardo Guterres.
A OGX chegou a contratar uma plataforma para iniciar o trabalho de prospecção. A embarcação permaneceu no litoral maranhense entre dezembro de 2010 e setembro de 2011, mas por não obter a licença do Ibama, a OGX desistiu e não renovou o contrato de afretamento da jack-up de perfuração Ocean Scepter, afretada com a Diamond Offshore.
A Ocean Scepter tem capacidade para perfurar poços de aproximadamente 11 mil metros de profundidade, em lâmina d'água máxima de até 100 m.
De acordo com informações do portal eletrônico da OGX, a Bacia do Pará-Maranhão possui uma área sedimentar total de aproximadamente 100 mil quilômetros quadrados (km²). Atualmente, a empresa tem direitos de concessão sobre cinco blocos exploratórios na região, cobrindo uma área total de 960 km².