Devido às informações que este blog tem postado, as que têm me chamado mais atenção são aquelas no campo da política e das questões sociais. Isso vem provar o quanto as pessoas que aqui entram e deixam seus comentários estão no caminho certo.
Sou filho da cidade de Lima Campos, mas já morei em Pedreiras e, atualmente, há quatro anos estou morando em São Luís.
Em Pedreiras, fui Presidente da ADEFIPE e da Pestalozzi, entidades as quais fizemos um trabalho voltado para as pessoas portadoras de deficiência física.
Entramos na reta de um ano de eleição. Observa-se a movimentação dos partidos, das lideranças e alguns que já se intitulam como pré-candidatos da nossa região, no tocante a Pedreiras, Trizidela do Vale, Lima Campos, Bernardo do Mearim e demais cidades que fazem parte do Médio Mearim.
Quero chamar a atenção para a pouquíssima alternativa que esse povo tem para escolher seus governantes, pois há anos, os políticos são os mesmos: os que já mandaram, saíram e agora querem voltar outra vez.
Sou fã incondicional de Zé Ramalho. Conheço todas as suas músicas, suas letras e tenho me tornado um analista das suas composições. Para esse momento tão delicado onde a Política verdadeira poderia mudar essa realidade, faço um parelho do que vejo acontecer em nossas cidades com a mensagem que Zé Ramalho canta na música “O MEU PAÍS”.
O MEU PAÍS
(Livardo Alves, Orlando Téjio e Gilvan Chaves).
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo.
Um País que crianças elimina
Que não ouve o clamor dos esquecidos
Onde nunca os humildes são ouvidos
E uma elite sem Deus é quem domina
Que permite um estupro em cada esquina
E a certeza da dúvida infeliz
Onde quem tem razão baixa a cerviz
E massacram - se o negro e a mulher
Pode ser o país de quem quiser
Mas não é, com certeza, o meu país.
Um país onde as leis são descartáveis
Por ausência de códigos corretos
Com quarenta mil de analfabetos
E maior multidão de miseráveis
Um país onde os homens confiáveis
Não têm voz, não têm vez, nem diretriz
Mas corruptos têm voz e vez e bis
E o respaldo de estímulo incomum
Pode ser o país de qualquer um
Mas não é com certeza o meu país.
Um país que perdeu a identidade
Sepultou o idioma português
Aprendeu a falar pornofonês
Aderindo à global vulgaridade
Um país que não tem capacidade
De saber o que pensa e o que diz
Que não pode esconder a cicatriz
De um povo de bem que vive mal
Pode ser o país do carnaval
Mas não é com certeza o meu país.
Um país que engoliu a compostura
Atendendo a políticos sutis
Que dividem o Brasil em mil Brasis
Pra melhor assaltar de ponta a ponta
Pode ser o país do faz-de-conta
Mas não é com certeza o meu país.
Tô vendo tudo, tô vendo tudo
Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo.
SE VOCE NÃO QUER A CONTINUAÇÃO DESSA HISTÓRIA, CUIDADO COM OS QUE MAIS TÊM VEZ, VOZ E QUEREM BIS....
Murylo Silva
o dinheiro do projetomina casa minha vida, destinada á construção de casas poplares em Pedreiras voltou... pr falta de rojeto
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