Hoje à noite olhei pro céu de uma maneira especial, e vi estrelas: iluminadas, coloridas, aos milhares, mas nenhuma comparável ao brilho de alguns olhares que vejo todos os dias.
Estrelas são uma marca da grandeza de quem as criou, condizem ao nome pelas quais também são chamadas: corpos celestes, de grandezas quase imensuráveis, que de uma força grandiosa e quase desconhecida nascem, na imensidão do cosmos. Têm energia própria, são independentes e cada uma em sua originalidade se junta a miríades para cumprir o papel de iluminar e aquecer os mundos, inclusive o nosso!
Mas nesse momento não por ousadia, mas por direito eu atribuo o dom das estrelas a outro ser: um ser humano, que nasce pelo consentimento do Ser Divino chamado Deus, através de uma força que une dois seres chamada Amor e também apesar de ser único, é capaz de viver em harmonia com seus semelhantes. Apesar de ser indefeso, traz consigo uma capacidade inesgotável de ser e poder, porém a independência vem progressivamente, através dos cuidados e ensinamentos de uma instituição chamada família.
Sua principal função no mundo é aquecer e iluminar a vida de seus semelhantes. Aquecer com amor, através de palavras e ações, iluminar com exemplos, atos em favor de toda a espécie humana.
Pode ser o um ser humano comparado a uma estrela? Sendo sua energia mais poderosa e sua luz maior? Usemos assim essa figuração pela mistificação que fazemos dos astros celestes, pela fantasia de poder manter-se elevado nas alturas dos céus, pelo fascínio provocado na mente de adultos e crianças e pelo lugar de destaque que alguns destes astros humanos ocupam em nossos corações.
Porque as estrelas do céu iluminam coisas, e estes pequenos astros humanos nossas almas e vidas! Parabéns a cada estrela que faz resplandecer sua luz em nossas famílias!
Mas parabéns é pouco! Parabéns, cuidados, dignidade e respeito às crianças e aos seus céus chamados “infâncias” que deixamos que usurpem a cada dia!
Cálida Pessoa
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