PEDRAS E OLÉO E PEROBA NELES

E o convidado de hoje é:

Moisés Abílio

Diz certo adágio popular, muito conhecido nos rincões nordestinos que: “quem tem os olhos fundos, chora cedo”. Nunca este dito esteve tão atual.

Como aqui na região banhada pelo rio Mearim, tudo se traduz nesta linguajem pitoresca, destas bandas. Cardumes, ou pencas de candidatos perambulam, rua abaixo, rua acima, em busca desenfreada de auto-afirmação, se dizendo pré, sabe-se lá baseado em que. 

“Não, não sou e nem tenho a intenção de ser candidato, de forma nenhuma, mas se o povo quiser, aqui estou para me sacrificar por todos”. Ouve-se a meia voz em quase todas as rodas de conversas por toda a região. 

Não sei como vai o estoque de óleo de peroba, nos armazéns dos municípios circunvizinhos, mais como antecipar produtos que serão consumidos é lucro certo, verifiquem os seus estoques. 

Ora sonhar é inerente ao ser humano, sabe-se que o sonho embala o homem, mais também se faz necessário haver discernimento, entre sonhos e delírios. Sonhar faz bem, ser acometido de delírios fantásticos, onde o povo é visualizado usando cabresto e orelhas de burro, é caso de tratamento das clinicas especializadas, em questões mentais. 

Nunca pensamos que pudéssemos agradecer, por não existir aeroporto em Pedreiras. Pois sem o mesmo, pára-quedistas vem poluindo a nossa cidade, imaginem se tivéssemos um local especifico para receber-los, aí sim será terrível. 

Ouve-se a quatro cortados que, agora sim, o tão esperado progresso acontecerá. Que bom porque apesar dos avanços precisamos sempre de mais. 

Nomes, sobrenomes, estão ao nosso dispor. A situação nominal está tão séria que tem até candidato assumido ao cargo de pré que usa o nome de multinacional, para bem definir-lo. 

Durma-se com um barulho destes. È esperar pra ver. 

Como diria minha santa mãezinha, que partiu antes do combinado “Cautela e caldo de galinha, não faz mal a ninguém”. Deixa a águas rolarem. Mesmo que para isso, tenhamos que usar as PEDRAS. Tenho dito.