POESIAS DE UM MORTAL
Queria ser imortal, mas a preguiça não deixou.
Então, faço versos sem ética nem métrica
Porque sou um sonhador.
Rimar é para imortais, prosa e verso? Animais!
Vejo-a na rua, escorrego, aparece então meu ego
fico contente que nem macaco prego.
Poetas sem canja? Não tem mais. E as terças?
fico como cão sem dono no fundo dos quintais
Animais, imortais, racionais.
O superego aflora, azedo que nem carambola.
Ficam os joviais e os velhos poetas aqui jaz.
Poetas nobres, porque ficam tão pobres?
Para não fugir da praxe, falo do Mearim.
Ai dos poetas se não foste tu.
Piabas, piranhas e afins que saem das águas
do velho Mearim.
Ainda hei de entrar no Calypso bar.
Farei uma declaração assim;
para a princesa do Mearim
“I Love you como nunca iloviei ninguém”
Autor: Blog Pedras Verdes