COLUNA DO PASTOR | Pr. FLÁVIO CAVALCANTE NOS TRAZ UMA PALAVRA SOBRE A REFORMA PROTESTANTE

Pr. Frávio Cavalcante
Quero cumprimentar os leitores do BLOG PEDRA VERDES, blog que tem se destacado pelas influência das mensagens postadas criando assim uma credibilidade aos seus admiradores e para mim que sempre observo ao acessar o blog. É para mim um prazer trazer aos ilustres leitores uma fala sobre a Reforma protestante, ciente de que não esgotarei este vasto assunto mas estarei trazendo ao conhecimento dos leitores o básico da Reforma.

A Reforma protestante deu-se no dia 31 de outubro de 1517, quando tudo parecia escurecer e o homem perder a nítida intimidade com Deus faz-se levantar da escuridão um jovem monge agostiniano acender uma vela em meio da escura noite e a luz de vela os seus olhos fixou em Rm. 1:17 “...o justo viverá da fé.” Neste momento seus olhos brilhavam seu coração estremecia e nadava no oceano de alegria trazendo a reforma da igreja no período medieval cumprindo assim o que disse Jhon Huss “ Podem matar o ganso mas daqui a 100 anos surge um cisne levantado por Deus que não podem queimar”. Foi neste período que Deus se manifestou com clareza e objetividade levantando Martinho Lutero que fixou sua 95 teses na porta da igreja de Wittenberg como protesto das práticas abusivas da igreja católica e estas teses ficaram sendo um documento essencial da reforma protestante.

Deus pela sua onisciência começou a reformar não somente o coração de Lutero, mas também de Calvino, Zuinglio, Menno Simons, Henrique VIII e tantos outros, pois a reforma protestante foi um movimento de renovação da igreja liderado por Martinho Lutero e este evento ocorreu no século XVI e teve inicio na Europa central. A reforma protestante foi responsável pela criação de várias igrejas, sendo que toda ela se declara fora da autoridade do papa. A decadência das várias ordens da igreja católica originou da necessidade para a criação de uma reforma na igreja naquela altura, vários sacerdotes estavam envolvidos em tarefas ilícitas e mundanas e a venda de indulgências prejudicava muitas pessoas, além disso, vários elementos da realeza pretendia dominar a igreja e obter os seus bens para conseguir aumentar o seu poder de influencia.

Com o legado do desenvolvimento de estudo de Lutero surge os cincos pilares da reforma que também foram chamados de as 05 SOLAS DA REFORMA PROTESTANTE, é nestas solas que esta baseada a nossa salvação, ou seja, a salvação de toda comunidade racional vivente. Segue abaixo as solas como pilar do cristianismo.

01 – SOLA GRATIA – Somente a Graça de Deus. “pois todos são salvos pela Graça, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”. Ef. 2:8.

02 – SOLA FIDE – Somente a fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independente da obediência a lei. Rm. 3:28, 5:1.

03 – SOLA SCRIPTURA – Somente a escrituras – Toda escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para repreensão, para a correção, para educação na justiça, afim de que o homem de Deus seja perfeitamente habilitado para toda boa obra. II Tm. 3:16,17.

04 – SOLUS CHRISTUS – Somente Cristo – Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens Cristo homem. I Tm. 2:5.

05 – SOLI DEO GLORIA – Gloria somente a Deus – Ao nosso Deus e pai seja a Glória para todo o sempre. Amém. Fil. 4:20.

Muitos elementos da nobreza e do clero apoiaram as ideias de Lutero, mais inicialmente não tinha a intenção de deixar a igreja, mas mesmo assim foram feitas várias tentativa de parar o movimento de Lutero, incluindo uma condenação imperial o Édito de Worms em 1521 que no seu bojo proibia os texto dos escritos de Lutero e o classificou como inimigo do estado. Este decreto do imperador romano Carlos V proibindo os escritos de Martinho Lutero que rotulou como inimigo do estado foi publicado em 25 de maio de 1521 na cidade de Worms “Alemanha”, pois o fim de uma constante luta entre Martinho Lutero e a igreja católica romana sobre a reforma, especialmente no âmbito da venda de indulgência.

No âmbito teológico a teologia de Lutero ganhou rápida popularidade entre muitos pregadores alemães de forma que a liturgia alterou por esse motivo entre 1520 a 1530. A reforma impôs e causou varias mudança no regime eclesiástico e muitos dos grupos protestantes que eram ameaçados pelo imperador Carlos V, se uniram em 1531, e por isso o imperador acabou por declarar a liberdade religiosa. Apesar das diferenças entre varias igrejas criadas, todos os nomes citados e importantes na reforma salientavam a importância da bíblia sagrada como documento essencial da revelação divina. E hoje ainda hoje o Senhor Jesus quer reformar o coração do homem para que este possa em pleno século XXI saber que é através de uma reforma que conseguimos reconquistar territórios perdidos.

Flávio Cavalcante de Melo
Presidente da AMEPER
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