SÁBADO É DIA DE POESIA

ESCRAVOCRATA

Fui escravo
Sou escravo
Pra que?
Por quê?

Da triste esperança
Da boa esperança
Dos tristes dos puros
Dos homens
Incultos – incautos

Do saco safado
Do fardo pesado
Dos dias que (nos)
Lhes restam...
..........................................................
Da grana sacana
Que não saca poesia
..........................................................
É a vida...
O caminho é longo
A farda desbotou
Já não tolhem
A livre expressão
...........................................................
Fui, sou...
Escravo de tudo e de todos
...........................................................
Avalanche!
Escravocrata – burocrata.

Amanhã será um novo dia
Seus merdocratas...

E continuarei escravo
Do meu ego, da minha mente
Do meu coração...

De todas as mulheres
De todos os amores
Que habitam o meu ser!


                                                     * Édezio Monteiro

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