“DESCOBRI QUE A CULPA É MINHA” - POR MARCÍLIO XIMENES

Nome: Marcilio Lira Ximenes

Naturalidade: Pedreiras

Estado Civil: Casado

Idade: 32 anos

Profissão: Gerente Geral do Grupo Mearim Motos

Filiação: Clovis Ximenes e Helena Ximenes

Formação: Pedagogia e Administração (Cursando)

Email: marcilioximenes@hotmail.com, marcilio@mearimmotos.com.br

Passei muitos dos meus 32 anos culpando pessoas, instituições, cidades, estados, país e até o mundo, até que um dia achei o culpado de tudo, “eu”. 

Culpado por não gritar quando tive vontade, de dizer não quando quiseram sim, de ter feito escolhas que eu sabia que não eram as certas apenas para agradar alguns, de ter ligado uma TV ou radio e esperar uma noticia que eu sabia e não divulguei, de pensar às vezes só em mim, de ter falado quando o silêncio era necessário, de ter calado quando minha voz faria diferença na multidão, de ser omisso, de muitas vezes levantar falsas acusações, de sorrir na hora errada, de chorar no momento de alegria e às vezes até faltar com os amigos fieis. A vida nos mostra tudo o que queremos ver desde que estejamos com coração aberto, pois a partir daí poderemos distinguir o certo do errado. Na política não é diferente da vida, temos esse poder de escolha, sendo que esse poder tem que vim acompanhado de um sentimento de bem estar coletivo, isso consiste em dizer que temos que pensar no quanto nossa decisão decidirá o futuro de milhares, que esse pequeno gesto individual pode mudar o destino de toda uma nação. Aprendi a vê política não como um instrumento de conveniência, mais sim de transformação, de renovo, de esperança de dias melhores. 

Não posso deixar de levar em consideração as palavras de minha mãe “Meu filho, não tem como vocês (se referindo a meu irmão também) se meterem em política, pois vocês não têm sobrenomes famosos e nem dinheiro” Sábias palavras de minha mãezinha, afinal de contas dizem que o que ganha eleição é grupo, é dinheiro, são famílias e acordos monstruosos. Não estou disposto a pagar esse preço, mais estou disposto a participar do processo, SOU TERCEIRA VIA para poder dizer o que penso, o que sinto e o que vejo de errado, pois assim independente do resultado final poderei dizer em alto e bom som “A culpa não é mais minha”. 

Muito Obrigado pelo espaço e que Deus abençoe a todos.