BRASÍLIA: SIMPLICIO ARAÚJO ESTÁ COM AS ORELHAS EM PÉ



Dep. Simplício Araújo (SD-MA) denuncia o uso de recursos do BNDES para eleger candidato no MA


Da tribuna nesta quarta-feira (2), o deputado Simplício Araújo (SD/MA) criticou mais uma tentativa de golpe eleitoral do governo do Maranhão. Dessa vez, se pretendia usar recursos do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios do Maranhão (Fundema) na campanha eleitoral.

Na última semana, o deputado apresentou requerimento de informação solicitando ao BNDES explicações sobre a transferência de recursos dos empréstimos feitos junto ao banco, entre 2009 e 2012, para o recém criado Fundema. O objetivo, segundo explicou, é barrar uma suposta tentativa do governo do estado em usar esses recursos na campanha eleitoral.

“É uma denúncia muito grave. Em 2010 já houve no nosso estado o maior engodo eleitoral que o país já viveu, com a promessa da refinaria Premium I de Bacabeira. Não podemos cair em mais um golpe do governo Roseana Sarney”, ressaltou o parlamentar durante pronunciamento.

Na segunda-feira (30), com base em uma Ação Popular impetrada por deputados de oposição em São Luís, a Justiça Federal decidiu, liminarmente, suspender essa transferência.

Os empréstimos feitos pelo governo do estado junto ao BNDES deveriam servir para amenizar a situação de extrema pobreza em que vivem milhares de maranhenses, de acordo com Simplício. “Quando dados sobre saúde, educação, saneamento e moradia são divulgados, o Maranhão sempre é um dos últimos estados da federação em todos os quesitos. Não podemos permitir que esses recursos sejam utilizados como moeda de troca”, completou.

O projeto enviado por Roseana previa que o caixa do fundo fosse abastecido com dinheiro do BNDES para financiar ações das prefeituras. De acordo com o recurso dos deputados, entre 2009 e 2012, o governo do Maranhão captou cerca de R$ 4,5 bilhões do BNDES.

“Um convênio da ordem de mais de 4,5 bilhões está sendo desviado para o Fundema. Um fundo para irrigar obras eleitoreiras e não para aplicar no que o Maranhão realmente precisa. São convênios que não foram construídos sob a ótica do desenvolvimento do Maranhão, mas sob a ótica eleitoreira e dos interesses do grupo Sarney no Maranhão”, lamentou Simplício.

O parlamentar considerou lamentável o fato de a família Sarney nunca ter tido interesse em reverter esses quadros. “Tem apenas o único e puro objetivo de permanecer no poder para que três famílias continuem mandando e se perpetuando naquele estado.”

Por fim, Simplício frisou ser inadmissível que esse grupo – que promove uma política danosa no Maranhão há anos – use o BNDES no Maranhão com o objetivo de atender seus interesses. “Um governo que não usa os recursos para melhorar a qualidade de vida da população, mas usa de acordo com o seus interesses, assim como querem fazer agora com o BNDES.”

2 comentários:

  1. Impressionante como simples se agiganta no mandato.
    Muito orgulho ter votado duas vezes já pra ele.
    Esse nunca mais perde meu voto.

    ResponderExcluir
  2. "Legal... me amarro nesse som, tá sabendo?
    O medo, a angústia, o sufoco, a neurose, a poluição
    Os juros, o fim... nada de novo.
    A gente de novo só tem os sete pecados industriais.
    Diga Paulinho, diga...
    Eu vou contigo Paulinho, diga"

    Urubu tá com raiva do boi
    E eu já sei que ele tem razão
    É que o urubu tá querendo comer
    Mais o boi não quer morrer
    Não tem alimentação

    Urubu tá com raiva do boi
    E eu já sei que ele tem razão
    É que o urubu tá querendo comer
    Mais o boi não quer morrer
    Não tem alimentação

    O mosquito é engolido pelo sapo
    O sapo a cobra lhe devora

    Mas o urubu não pode devorar o boi:
    Todo dia chora, todo dia chora.
    Mas o urubu não pode devorar o boi:
    Todo dia chora, todo dia chora.

    "O norte, a morte, a falta de sorte...
    Eu tô vivo, tá sabendo?
    Vivo sem norte, vivo sem sorte, eu vivo...
    Eu vivo, Paulinho.
    Aí a gente encontra um cabra na rua e pergunta: 'Tudo bem?'
    E ele diz pá gente: 'Tudo bem!'
    Não é um barato, Paulinho?
    É um barato..."

    Urubu tá com raiva do boi
    E eu já sei que ele tem razão
    É que o urubu tá querendo comer
    Mais o boi não quer morrer
    Não tem alimentação

    Urubu tá com raiva do boi
    E eu já sei que ele tem razão
    É que o urubu tá querendo comer
    Mais o boi não quer morrer
    Não tem alimentação

    Gavião quer engolir a socó
    Socó pega o peixe e dá o fora

    Mas o urubu não pode devorar o boi
    Todo dia chora, todo dia chora
    Mas o urubu não pode devorar o boi
    Todo dia chora, todo dia chora

    "Nada a dizer... nada... ou quase nada...
    O que tem é a fazer: tudo... ou quase tudo...
    O homem, a obra divina...
    Na rua, a obra do homem...
    Cheiro de gás, o asfalto fervendo, o suor batendo

    ResponderExcluir

Pedras Verdes, Pedreiras, MA, Brasil.