Escrita a Punho


Com a mania que tenho de escrever qualquer coisa que venha ao pensamento e quando acabo não escrevendo, mesmo assim a escrita ainda acontece de maneira imaginária, e ali se vão horas, dias, semanas e meses com aquela companhia na minha memória e até que chegar a hora de derramar a alma no papel. Gosto muito de escrever com lápis, não sei a razão, mas o certo é que gosto, já com a caneta o tal feito se deu comigo com um ocorrido muito particular da minha parte, não que seja inédito ou exclusivo para os demais, mas ela também faz o meu tipo, e sabe como começou esta admiração pela escrita da caneta? Pois bem, certa vez ainda na minha distante infância, olhei algo que tinha escrito e fora fotografado, achei o máximo e olha que a minha caligrafia não é das melhores, mas dá para ser entendida. Por citar caligrafia, o meu pai João de Sá Barrêto, tinha uma linda caligrafia de fazer inveja a qualquer um, se por ventura tivesse escrita igual a dele, ainda iria lançar um livro escrito a punho para deixar marcado a minha estampa de fazer versos escritos à mão.

Nos últimos anos tenho ido por outro caminho na questão da escrita, tenho feito muita coisa direto no computador, e olha que já tenho um bom acumulo, algo que dá para encher as paginas de alguns livros, sem contar o montante avulso que tenho certa mania de nomear com alguns nomes que vem à minha cabeça: “pastoso, poeminhas, outras coisas, uns tantos, burundanga, coisinhas, tacada, variados e muitos outros nomes que vou dando a cada um, e qualquer tipo de arquivo que esteja fazendo ou mesmo pesquisando, mas o certo que tenho feito tal coisa com muita frequência e quando quero procurar qualquer coisa no meio de tantos arquivos dentro de outros arquivos, é um Deus no acuda que não acaba mais, sem contar nos arquivos certos do meus livros inéditos (que sei que vão ser por muito tempo) não por falta de vontade da minha parte para lançar os mesmos, mesmo porque o mercado editorial é muito cruel para poetas e escritores desconhecidos, e quando a produção é independente aí o buraco é bem mais em baixo, tudo isso pela questão dos preços nas gráficas para a publicação de um livro, sem mesmo dizer que o apoio de parcerias ou mesmo patrocínio é algo quase impossível para muitos. Nem queria viajar por este assunto, mas como tenho a constante maneira de emendar uma conversa na outra, acabou escapulindo o dedo de prosa.

Fiquei agora com uma vontade danada de adentrar na questão da linguística que algo que me agrada muito, mas apesar de agradar é um tema bem complicado e se for tratado de maneira zelosa é bastante proveitoso para o contexto de qualquer sociedade. Conheço muitos que não gostam da linguística preferem mesmo encher linguiça ou mesmo encher a pança com a tal, só para não ter uma flexibilidade de entendimento no meio social que esteja inserido, prefere ficar dentro dos muros do conforto para não ter que andar no meio da massa, já que a massa só na hora necessária das falsas ilusões. Bem que havia dito em alguns parágrafos acima que a mania de emendar um assunto no outro, em alguns momentos tem me custado caro, é mesmo como certo padre que em determinado sermão entra em um tema, depois se manda para outro e quando quer voltar, começar achar o caminho diferente e estranho, então para se salvar acaba dizer: “minha gente o Senhor nosso Deus nos deu o seu filho amado, o querido Jesus Cristo que morreu na cruz para nos libertar do pecado, como a nossa única via de salvação”- então como a questão aqui não é a salvação do reino de Deus, vou buscar na lavoura de poeta Paulino Nó Cego do seu livro “ Outros e Eu - Poemas e Bobagens” quando este diz: “escrevo torto por linhas tortas, nunca fui Deus”- e que assim seja até que a escrita feita a mão ainda seja um grande atributo para o desenvolvimento educacional. 


Samuel Barrêto
Autor do Livro “A Rua da Golada e Sua Identidade”

9 comentários:

  1. Tem o samba do crioulo doido, mais não sabia que tinha também a crônica do criou doido. Eu num entendi foi nada, seu samuel. reescreve.

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  2. Nunca vi tanta besteira junta. Tu nao leu essa bosta antes de postar nao, Mr. Heel? Seleciona melhor esses textos e não diminui o nivel do teu blog com essas coisas sem mpé nem vcabeça não. Só falta agora publicar um texto do Zé Roberto Borgneth, outro besta que se acha artista e escritor como esse samuel.

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  3. Meu Deus! Para ser escritor tem que saber gramática. E esse aí anda é londe de dominá-la. Quanta tristeza nesses pseudo-intelectuais e pseudo-artistas de Pedreiras. E quanto à prosa desenvolvida, parece até que fumou um baseado antes de redigí-la, já que está algo "patropi".

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  4. realmente samuca essa aí num dar pra entender nada.

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  5. essa cachaça do indio é da braba quando o caba num cai fica vareando prozeano besteira, rsrsrsrsrs

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  6. deu broca no juízo desse cara, foi? deu casa de cupim no cérebro dele? pior é esse blog publicar uma bosta dessa. e se diz artista, poeta, só se for um intelectualzinho de meia tigela. ele soube bem foi roubar no governo nesses oito anos, isso sim.

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  7. PEDRAS "MERMÃO", DIVAGAÇÕES DE ARTISTAS NÃO SÃO PRA QUALQUER (E)LEITOR NÃO, EU SEI QUE VOCÊ TEM EM SI UMA VEIA POÉTICA, PORÉM, PRO PERFIL DO BLOG TEM QUE SER TIPO "SEM METÁFORAS", LINGUAGEM TÉCNICA: MAS SEM PALAVREADO DIFÍCIL. UMA MISTURA QUE NEM FREUD EXPLICA, MAS A "LINGUISTICA" A QUE O SAMUEL FALA ACIMA, É CAPAZ DE EXPLICAR... E A GENTE SABENDO QUE TEM DE AGRADAR AO LEITOR, É CAPAZ DE LER...

    EU SEI QUE AGORA QUE A "POLITICAGEM" ACABOU, VOCÊ TERÁ QUE SE VIRAR "NOS TRINTA", PRA PUBLICAR E AGRADAR SEUS LEITORES... NOSSA AINDA BEM QUE OPTEI POR UM BLOG PRA INTELECTUAIS... RSRSRSRS... COM OS PSEUDOS TAMBÉM É CLARO! SOU BASTANTE "PATRIÓTICA", ME RECUSO A IMPORTA-LOS DE OUTRAS TERRAS.

    ABRAÇO

    UMA VOZ POÉTICA DO MEARIM QUE VOCÊ CONHECE.. E RECONHECE?

    QUANDO DESEJAR PUBLICAR OUTRA CRÔNICA TIPO "SEM PÉ NEM CABEÇA" , EU ME CANDIDATO... TENHO ALGUMAS!!! AFINAL LITERATURA É "ARTE"! E INDISPENSÁVEL(IMITA A VIDA) COMÉDIA!!! RS

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  8. Eu só acho que este tipo de comentário faz cair o pano da cara do sujeito que se veste com tanta coisa, mas acaba deixando aparecer os cabelos brancos, inveja mata! Antes de esquecer, seja homem e publique com o seu nome, não fique se escondendo no aninimato como se fosse várias pessoas, topa um debate aberto?

    Samuel Barrêto

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  9. "Agora bem aí"... Meu bem, não era pra ser aula de Português, nem exemplificado, o texto é crônica poética, é pra ser lido, sentido...

    Espero que você esteja longe da área de Letras, da poética, da linguistica e etc...E se não entendeu, o melhor que fez foi se declarar como "anônimos" mesmo...

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Pedras Verdes, Pedreiras, MA, Brasil.