NEZILDA E ÁLVARO PACHECO: LINDA E IMPRESSIONANTE ARTE




POR MOISÉS ABÍLIO

Nos verdadeiros artistas são encontradas características que fogem à compreensão dos críticos mais experientes e exigentes.

Há em qualquer das suas vertentes, ou expressões, a arte mostra o seu brilhantismo, na musica, nas letras, na pintura, dança, teatro e afins... Ora, como beber desta fonte tão renovada? Qual o segredo que faz brotar desses seres mágicos tanta criatividade?
Não quero aqui outorgar-me com o título de crítico de arte, ou me achar capaz de tal faceta: julgar obras de arte.

Por gostar da arte em todas as suas manifestações, por essa razão ouso opinar. Álvaro Pacheco e Nezilda Lima conseguem surpreender em cada mostra. Pintando o já exibido por outros com uma capacidade de inovação que nos deixa maravilhados.

Ao participar das primeiras exposições, cheguei a imaginar que os mesmos teriam dificuldade em explorar novos temas, ou mesmo de recriar o tema já exposto. A criação é tão forte, a cada mostra uma diversidade de uma qualidade tal, que parece que as telas são pintadas por mãos diversas e nascem dos mesmos artistas.

Muito nos honra um presente que guardo com muito carinho, uma tela que foi pintada e presenteada a este poeta, pelos mesmos onde a mesma retrata os jornais da vida de uma criatividade que não se pode precisar à lúcida inspiração que os motivou.

Nesta 13ª edição, existiu um questionamento momentâneo? Pela amplitude do tema: Sol, Lua, Pedreiras, São Luís, como expor estes amplos contrastes? Como fazer uma mostra sem cair no lugar comum, no mesmíssimo, tão em voga nos tempos atuais?

Aí encontramos o diferencial em cada traço esboçado, em cada linha traçada, estava a linha do novo, o que deixou a todos mais uma vez surpreendidos.

Na sutil decoração criada de coração, penso mais propício usual poético, no encanto do momento onde se respirava arte, e o envolvimento mágico que perdurava e fazia com que todos se sentissem parte daqueles quadros de uma, ou outra maneira.

A riqueza da escolha musical. Netto Kawaku’s fez um passeio pela música popular brasileira e maranhense de forma espetacular como sempre. E para não quebrar o clima servindo de elo o sensacional poeta Joaquim Filho, falando da festa em si mais reverenciando os monstros sagrados de nossa poesia citou Correa de Araújo, Samuel Barreto, e neste momento conhecendo-o e sabendo de grande modéstia cometeu uma injustiça já justificada anteriormente esqueceu de citar o poeta Joaquim Filho.

E com brinde final, o fecho com o violão e a voz de Paulo Piratta que transformou a vernissagem em um grande show musical. O casal deu-nos de presente a genialidade musical do Piratta mais original da atualidade da música maranhense; sim, nos seus primeiros acordes, o cantor acordou em todos nós aquele sentimento da saudade guardado no coração de todos os presentes: relembrando a oração de São Francisco, em homenagem ao fundador daquele espaço, tão rico na memória cultural de nossa região - Xavier.

 
  
  

1 comentários:

  1. Linda festa!
    Belíssimas e legítimas obras de arte.
    Eles são DEZ e moram no meu coração.



    Allan Roberto

    ResponderExcluir

Pedras Verdes, Pedreiras, MA, Brasil.